Manutenção preventiva, ou corretiva, quando saber qual delas o MeuCompressor precisa?

Muito se fala de especialização na área de manutenção, mas muitas vezes nos deparamos com conceitos simples que são fundamentais estarem na ponta da língua. Hoje iremos apresentar as diferenças entre manutenção corretiva e preventiva. Como se sabe, a falha de um equipamento, hoje, equivale a milhões de reais em prejuízo, e a prática da manutenção correta no seu equipamento mostram onde e quando deve ser realizado um conserto, ou qual máquina está suscetível a uma falha inesperada. A prática da manutenção proporciona dois contrapontos. A primeira,  é  antecipar os distúrbios mais frequentes, adotando a manutenção periódica como forma de evitar paradas não previstas, gerando maior eficiência. Já a segunda, é que se não for prevista, há o risco de parar toda a continuidade dos ativos e o prejuízo é enorme.

Manutenção preventiva

Esse tipo de manutenção tem como objetivo central a prevenção de contrariedades com determinados equipamentos. Essas atividades são feitas de tempos em tempos por uma equipe especializada a fim de minimizar o surgimento de defeitos nos maquinários.
Os planejamentos da revisão reúnem ações que auxiliam no aumento da vida útil dos componentes, tais como a manutenção dos itens e sistemas, calibrações, lubrificação e outras técnicas recomendadas pelos respectivos fabricantes e especialistas, ocorrendo então de maneira agendada.
O maior benefício de manter este serviço em dia é que, com a realização destes procedimentos, é possível minimizar a exposição aos desgastes e possíveis avarias.
Para realizar esse método é necessário:
  • Coleta de dados sobre o equipamento;
  • Analisar o histórico de ações tomadas nos ativos;
  • Fazer um plano de ação;
  • Definir um planejamento operacional, quais ações serão tomadas em cada caso;

Manutenção Corretiva

Ao contrário da preventiva, a manutenção corretiva se trata da localização e reparo de defeitos que o maquinário já apresenta, Sendo assim, esta é uma revisão que não conta com um cronograma e, em grande parte dos casos, se dá a partir de operações mais extremas, como a reposição de componentes prejudicados ou altamente danificados.
Entretanto, na maioria das vezes, é possível evitar a manutenção corretiva, a partir da implementação da manutenção preditiva voltada a monitorar constantemente o motor e os sistemas.
Essa gestão é dividida em dois tipos:
  • Manutenção planejada: 

Ocorre quando o problema no equipamento é identificado, antes de ela parar totalmente de funcionar. Contudo o reparo é programado, mas enquanto o ativo não é arrumado, ele funciona com uma performance baixa. Supondo que esse seja um ativo de criticidade nível A, a baixa performance pode afetar a produção inteira e, consequentemente, trazer grandes prejuízos. Chamada também de manutenção emergencial, ocorre quando o problema no equipamento é identificado, antes de ela parar totalmente de funcionar. Os sinais comuns são: queda de desempenho, vibrações diferentes, sinais de falhas e desgastes. Para esses casos, é possível agendar a manutenção pois o equipamento não representa riscos de segurança tanto para os colaboradores quanto para o meio ambiente. Mas é importante lembrar que à queda de desempenho, pode trazer falhas e quebras para os equipamentos na operação. Caso a manutenção ocorra após a quebra, ela deve ser classificada como não planejada.
  • Manutenção corretiva não planejada: 

É o mais clássico. Acontece quando o equipamento para totalmente de operar, resultando em uma parada imediata, com necessidade de manutenção urgente. Além disso, ela é proveniente de algum sintoma de falha potencial que foi observada por meio da manutenção preditiva, decorrente pela falta de acompanhamento do desempenho do ativo, o que gera inúmeros prejuízos na produção. Esses problemas e defeitos mais graves podem provocar acidentes nos colaboradores, comprometimento da qualidade do produto final e impactos no meio ambiente. Então, devem ser solucionados o quanto antes. Algumas razões contribuem para que um equipamento falhe, como:
  • Lubrificação insuficiente;
  • Falta de controle sobre os processos de manutenção;
  • Montagem inadequada;
  • Alto tempo de uso dos componentes;
  • “Gambiarras”.
Com isso, vemos que independente do seu equipamento, é estritamente importante que você  mantenha o bom desempenho dele! esteja sempre atento aos sinais que o mesmo te dá, e SEMPRE procure o auxilio de um especialista, ele irá te dizer qual é o tipo de manutenção necessária para o seu equipamento no momento.